Caboclinhos

 

Caboclinhos Sua origem vem do Maracatu pernambucano, acrescido de boa dosagem dos Reisados alagoanos. Apresenta-se no período carnavalesco e no Natal. No primeiro caso, é mais um rancho de foliões com indumentária de índios (cocar, tanga, flechas, machadinha, corpos pintados), a pular tocando apito, sem qualquer canto ou discurso. Os principais movimentos do grupo são as peças de saltar, de valsa e de saltar passando. No primeiro, os integrantes dançam, saltam e pulam sem sair do lugar; no segundo, dançam valsando ou se peneirando, também em seus lugares; e, por último, o terceiro movimento ocorre com os dançadores passando de uma fila para outra. O Caboclinho Natalino, com os integrantes vestindo indumentária semelhante, apresenta-se a cantar cantigas que falam em índios e caboclos, com uma melodia nitidamente imitada ou copiada dos antigos Reisados. O cortejo dos Caboclinhos é acompanhado pela Banda de Pífanos, aqui denominada "Esquenta-Mulher" (bombo, pífanos, caixa e pratos), tocando tangos e marchas. As cantigas, via de regra, são improvisadas, formadas por estrofes de quatro versos, com rimas variadas.